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Episode | Date |
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Francisco Miguel - Língua, gênero e homossexualidade em Moçambique
00:35:30
Nessa semana, conversamos com Francisco Miguel sobre seu artigo Maríyarapáxjis: língua, gênero e homossexualidade em Moçambique. Por meio de uma etnografia desenvolvida na província de Maputo, em Moçambique, Francisco observou os usos da linguagem, em Português e Changana, para se referir ao campo semântico da homossexualidade. O pesquisador retraçou um processo de institucionalização da homossexualidade no sul daquele país, demonstrando que apesar das categorias específicas para se referir a subjetividades centradas na sexualidade sejam relativamente recentes e parte de um processo de mudança social, essas comunidades frequentemente acionam ou desenvolvem outras categorias, mais descritivas de gênero, para dar conta desse campo semântico. Dessa forma, Francisco intervem no frutífero debate sobre os usos das categorias analíticas de gênero e sexualidade em África, questionando as teses de que gênero não seria um conceito útil para a análise das sociedades africanas ou de que a homossexualidade seria uma prática colonial imposta àquela região. |
Apr 28, 2022 |
Rayani Mariano dos Santos - As disputas sobre a família
00:39:00
Nessa semana, conversamos com a Rayani Mariano dos Santos, que é doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Goias. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado As disputas em torno das famílias na Câmara dos Deputados entre 2007 e 2018: Familismo, conservadorismo e neoliberalismo. Por meio da análise dos discursos proferidos na Câmara dos Deputados durante o processo de tramitação do Projeto da Lei da Palmada (PL 7672/2010), do Estatuto(s) da(s) Família(s) (PL 674/2007 e PL 6583/2013), do Escola Sem Partido (PL 7.180/2014) e sobre a ideologia de gênero, Rayani analisou a maneira como a família foi mobilizada nesses debates, demonstrando como conservadorismo e neoliberalismo tem se articulado. Seu trabalho contribui para os estudos sobre gênero, sexualidade e política, oferecendo um excelente mapa dos debates no legislativo brasileiro e algumas possibilidades interpretativas. |
Apr 06, 2022 |
Transversalização de gênero
00:21:00
Quem pesquisa sobre políticas públicas com as lentes feministas ou acompanha o ativismo feminista transnacional com certeza já ouviu falar em transversalização de gênero, mas final o que é isso? Qual a origem dessa estratégia? E como implementá-la? Essas e outras questões são respondidas em nosso mais novo episódio da linha de breves introduções incendiadas.
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Mar 23, 2022 |
Talita Fernandes - Movimento pela humanização do parto e nascimento
00:54:00
Conversamos com a Talita Fernandes, que é doutoranda em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos na UFBA. Nossa conversa foi sobre sua dissertação Mulheres em Luta: um mapeamento do ativismo dentro do universo gravídico-puerperal. Por meio de uma etnografia do movimento pela humanização do parto e nascimento de Belo Horizonte e entrevistas com algumas ativistas chave, Talita analisou as trajetórias das ativistas, os sentidos construídos pelas ativistas sobre essa luta, suas estratégias e muito mais. Dessa maneira, contribuiu para uma compreensão mais aprofundada sobre esse movimento social que vem denunciando as violências obstétricas em nosso país e no mundo.
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Mar 02, 2022 |
Lucas Lauriano - Homossexualidade e redes sociais no trabalho
00:34:30
Nessa semana, conversamos com o Lucas Lauriano, que é professor da escola de negócio IESEG em Paris, sobre seu mais recente artigo Perdendo o Controle: a incerta gestão de estigmas ocultáveis quando o trabalho e as redes sociais colidem. Por meio de uma etnografia da uma grande montadora de carros, Lucas e eu investigamos a maneira como o colapso de contextos provocado pelas redes sociais dificultou a gestão da identidade de trabalhadores gays. Nosso trabalho coloca em cheque a ideia de que as pessoas possuem controle sobre seus estigmas ocultáveis, especialmente com a onipresença das redes sociais, e demonstra que isso tem consequências graves para pessoas LGBT em suas vidas pessoais e no trabalho. Redes Sociais |
Feb 16, 2022 |
Beatriz Bagagli & Brume Iazzetti - Estudos sobre cisgeneridade
00:42:30
Nessa semana, Regina Facchini e eu conversamos com a analista do discurso Beatriz Pagliarini Bagagli e a antropóloga Brume Dezembro Iazzetti sobre o conceito de cisgeneridade. Apesar da crescente difusão do termo cisgeneridade, que atualmente já está dicionarizado na língua inglesa e é utilizado até mesmo para a produção oficial de dados em países como Austrália e Estados Unidos, permanecem existindo confusões e disputas sobre seus usos. Bia e Brume nos contaram as origens do conceito, suas várias definições e ainda explicaram sobre essas críticas e disputas contemporâneas.
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Dec 02, 2021 |
Livia Ciabati - Sexismo científico
00:38:00
Nessa semana, conversamos com Livia Ciabatti sobre seu mais recente artigo Sexismo científico: o viés de gênero na produção científica da Universidade de São Paulo, publicado na Revista de Saúde Pública. Lívia e suas parceiras de pesquisa coletaram as métricas de publicação de todos os professores e professoras da USP para avaliar os efeitos da desigualdade de gênero na carreira científica. Os resultados revelam que os homens vem apresentando métricas melhores que as mulheres em todas as etapas da carreira nos últimos 60 anos e se nada for feito para alterar a situação, a tendência é de que a desigualdade não será superada. Dessa maneira, seu trabalho nos oferece dados empíricos de qualidade que escancaram o sexismo na ciência brasileira. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais:
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Nov 17, 2021 |
Interseccionalidade [bii]
00:17:00
Nos últimos anos, a interseccionalidade se popularizou. A palavra aparece no título de vários livros, em documentos oficiais de governos e até em artigos de opinião analisando o Big Brother, publicados em revistas de grande circulação, mas afinal o que é a interseccionalidade? Qual a origem dessa ideia? E como aplicá-la? Esse episódio, que inaugura nossa linha de breves introduções incendiadas [bii], buscará responder essas questões. O objetivo não é esgotar o assunto, mas oferecer uma introdução rápida, porém de qualidade, além de indicar uma trilha de leitura. Redes Sociais Apoio |
Nov 03, 2021 |
Renan Quinalha - Ditadura e a repressão à comunidade LGBT
00:33:00
Nessa semana, conversamos com Renan Quinalha, que é doutor em relações internacionais e professor de direito da UNIFESP. Nossa conversa foi sobre seu mais recente livro Contra a moral e os bons costumes: a ditadura e a repressão à comunidade LGBT, publicado pela editora Companhia das Letras. Por meio de uma extensa e cuidadosa pesquisa documental nos acervos da Comissão Nacional da Verdade, do Arquivo Nacional e dos arquivos públicos do Rio de Janeiro e São Paulo, Renan investigou a maneira como a ditadura militar brasileira desenvolveu um conjunto articulado e coerente de políticas sexuais para controlar a moral sexual, os corpos e as identidades das pessoas LGBT. Dessa maneira, seu trabalho oferece uma interpretação original para a relação entre a ditadura e a comunidade LGBT, contrariando a tendência de reduzir a repressão da ditadura aos movimentos políticos de oposição e à luta armada. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio |
Oct 21, 2021 |
Helena Monaco - Ativismo e narrativas bissexuais
00:35:29
Nessa semana, conversamos com Helena Monaco, que é doutoranda em antropologia social pela UFSC e uma das idealizadoras da Bi-Biblioteca. Nossa conversa, foi sobre sua dissertação de mestrado intitulada A gente existe: ativismo e narrativas bissexuais em um coletivo monodissidente. Por meio da etnografia de um coletivo de pessoas bissexuais e monodissidentes, seu trabalho opera dois movimentos de pesquisa. Em um primeiro, Helena explora a maneira como o coletivo desenvolve estratégias para lidar com as disputas identitárias sobre a sujeita do movimento, analisa também como as pessoas que integram o coletivo compreendem e buscam alternativas para enfrentar a invisibilidade bi, os estereótipos e a vulnerabilidade da saúde mental. Em um segundo movimento, foca no processo de construção da subjetividade de suas interlocutoras, mostrando a importância dos encontros com o coletivo nesse processo e questionando algumas narrativas de essencialização da bissexualidade. Dessa maneira, seu trabalho contribui para aprofundarmos nosso olhar sobre o movimento de pessoas bissexuais e monodisidentes. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Oct 06, 2021 |
Vera Gasparetto - Estudos de Gênero em Moçambique
00:37:30
Nossa conversa foi sobre seu mais recente artigo O campo dos estudos de gênero em Moçambique/África, publicado em 2020 pela Revista Estudos Feministas. Por meio de uma pesquisa de campo e entrevistas com pesquisadoras e ativistas moçambicanas, Vera retraça um quadro da organização do campo dos estudos de gênero em Moçambique, desde seu início nos anos 1980 até a atualidade. A luta pela independência, as tradições e culturas locais, e mais recentemente as linhas de financiamento internacionais, são algumas das influências que autora destaca como afetando esse processo de constituição e consolidação desse rico e disputado campo de pesquisa. Seu trabalho contribui para alargarmos esse corredor de saberes entre Brasil e Moçambique. Eu gostaria de agradecer a todas as pessoas pelo carinho e compreensão nesse tempo que o Larvas deu uma pausa. Trabalhar, ter uma vida acadêmica e ainda manter um podcast em plena pandemia não é nada fácil e as coisas meio que se enrolaram no mês passado. Precisei dessa pausa para colocar alguma ordem na vida e agora voltamos. Obrigado! Redes Sociais |
Sep 22, 2021 |
Nilma Lino Gomes - O movimento negro educador
03:03:01
Essa semana recebemos a Nilma Lino Gomes, que é doutora em antropologia pela USP, professora da UFMG e ex-Ministra da Igualdade Racial. A Nilma tem se consolidado como uma das principais pesquisadoras do país sobre relações raciais, além de já ter atuado diretamente na gestão das políticas de igualdade racial. Nilma nos contou sobre sua trajetória acadêmica e seu mais recente livro O Movimento Negro Educador, que investiga como o movimento negro tem produtivo e sistematizado conhecimento produzido sobre a população negra. Além disso, convidamos várias pesquisadoras que estudam sobre o movimento negro, ações afirmativas e produção de conhecimento para discutir como suas reflexões dialogam ou são influenciadas pela obra de Nilma. Participaram conosco dessa conversa: Luciana de Oliveira Dias (UFG), Regimeire Oliveira Maciel (UFABC), Stephanie Pereira de Lima (UNICAMP) e Tayná Victória de Lima Mesquita (UNICAMP). Regina Facchini e Thiago Coacci mediaram o debate. Esse episódio é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna esse episódio. Minutagem do episódio: 10:30: Início da homenagem à Nilma. Nilma conta sobre sua trajetória e sobre o livro O Movimento Negro Educador Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Aug 04, 2021 |
Mirani Barros - Um lugar para ser gorda
00:51:00
Nessa semana, conversamos com Mirani Barros, que é nutricionista e mestra em Saúde Coletiva pela UERJ. Nossa conversa foi sobre sua dissertação de mestrado Um lugar para ser gorda: afetos e erotismo na sociabilidade entre gordinhas e seus admiradores. Através de uma cuidadosa etnografia de um grupo online e encontros presenciais de gordinhas e admiradores, Mirani nos mostra como nesses grupos ocorre uma expansão de possibilidades e sentidos para os corpos gordos, operada por um complexo jogo de sociabilidade, erotismo, exibição e elogios. Seu trabalho contribui para repensar a magreza como única opção para a saúde e a beleza, além de fornecer elementos empíricos para a construção de um pensamento teórico acerca da diversidade corporal. Redes Sociais
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Jul 21, 2021 |
Samuel Araújo - Impactos da COVID-19 nas pessoas LGBT+
00:41:30
Nessa semana, conversamos com Samuel Araújo, que é doutorando em demografia pela UFMG, pesquisa sobre a saúde da população LGBT e ativista no coletivo #VoteLGBT. Samuel foi um dos pesquisadores responsáveis peloDiagnóstico LGBT+ na Pandemia, pesquisa do #VoteLGBT que vem desde o ano passado produzindo dados sobre os impactos da pandemia de COVID-19 na população LGBT+. Em 2020, a pesquisa apontou que a piora da saúde mental, o afastamento da rede de apoio e a falta de fonte de renda foram os principais impactos para essa população. Essa nova rodada, infelizmente, deixa claro que o prolongamento da pandemia provoca um aprofundamento da vulnerabilidade nesses eixos, que dificilmente se resolverá com o controle da doença. Os relatórios das pesquisas de 2020 e 2021 podem ser baixados gratuitamente no site do coletivo #VoteLGBT Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jul 07, 2021 |
Natália Lago - Mães, ativismos e prisões
00:35:00
Nessa semana, conversamos com Natália Lago, que é mestra e doutora em Antropologia Social pela USP. Nossa conversa foi sobre seu artigo Nem mãezinha, nem mãezona. Mães, familiares e ativismo nos arredores da prisão, publicado no ano de 2020 na revista Sexualidad, Salud y Sociedad. Natália realizou uma etnografia com familiares de presos, acompanhando o processo de visitação das famílias nas prisões e também a atuação de algumas mães em uma associação de familiares de presos chamada Amparar. De forma bastante cuidadosa, seu trabalho nos mostra como os vínculos familiares e essa categoria da maternidade podem funcionar tanto como articuladora do ativismo na reivindicação contra o Estado, quanto para criar estigmas, promover a exclusão de determinados espaços e provocar sofrimento. Redes Sociais
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Jun 23, 2021 |
Maíra Kubik Mano - Heleieth Saffioti
00:40:30
Nessa semana, conversamos com Maíra Kubík Mano, que é doutora em ciências sociais pela UNICAMP e professora na Universidade Federal da Bahia. Retomando nossa linha de episódios clássicos, Maíra nos contou sobre a vida e a extensa obra de Heleieth Saffioti, socióloga pioneira dos estudos feministas no Brasil, sintetizando alguns argumentos presentes no clássico livro A mulher na sociedade de classe: mito e realidade e em outros trabalhos. Em seus mais de 40 anos de atividade acadêmica e militância feminista no Brasil, Saffioti desenvolveu pesquisas sobre o trabalho doméstico, a violência contra as mulheres e outros temas, contribuindo para a nossa compreensão das dinâmicas de opressão que atravessam as vidas das mulheres e apontando caminhos de luta. Lista de referências:MANO, Maíra Kubík; SARDENBERG, Cecilia. Heleieth e as diferentes gerações de feministas do NEIM/UFBA. Revista Estudos Feministas, v. 29, p. 1-14, 2021. MANO, Maíra Kubík; CARNEIRO, T. PRÁXIS FEMINISTA: a presença de Heleieth Saffioti nos estudos e nas lutas no Brasil. Caderno CRH (Online), v. 33, p. 1-12, 2020. SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade. São Paulo: Expressão Popular, 2013 [1969] Dossiê Heleieth Saffioti - 50 anos d’A mulher na sociedade de classes, na Revista Estudos Feministas Dossiê 50 anos de A mulher na sociedade de classes: o pioneirismo de Heleieth Saffioti e suas contribuições teóricas para os estudos feministas e de gênero, nos Cadernos CRH Dossiê A mulher na sociedade de classes 50 anos depois: a atualidade de Heleieth Saffioti, na Revista Lutas Sociais Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jun 09, 2021 |
Letícia Nascimento - Transfeminismo
00:42:30
Nessa semana, conversamos com Letícia Carolina Nascimento, que é pedagoga e professora da Universidade Federal do Piauí. Nossa conversa foi sobre o seu mais recente livro Transfeminismo, que acabou de ser publicado e integra a coleção Feminismos Plurais. Letícia nos oferece uma breve apresentação do transfeminismo, uma corrente feminista pensada a partir da experiência das pessoas trans. Dessa maneira, o livro passeia por temas como a demanda pela despatologização dos gêneros, a autonomia corporal, a luta contra o transfeminicídio, o conceito de cisgeneridade e outros. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais:
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May 26, 2021 |
Paula Dornelas - Tanto por ser mulher, quanto por ser estrangeira
00:43:40
Nessa semana, conversamos com Paula Dornelas, que é jornalista, mestra e doutoranda em Ciência Política pela UFMG. Nossa conversa foi sobre sua dissertação de mestrado Tanto por ser mulher, quanto por ser estrangeira: lutas por reconhecimento e formas de resistência de mulheres migrantes no Brasil. Paula realizou um trabalho de campo em Belo Horizonte e São Paulo com mulheres que migraram de países da América Latina para cá. Usando as lentes da teoria do reconhecimento, olha para a experiência dessas mulheres destacando como gênero e origem se atravessam para produzir suas identidades, constituir quadros de desrespeito e injustiça, mas também possibilitar alianças e resistências. Dessa maneira, esse trabalho nos auxilia a compreender melhor as vidas das mulheres migrantes no Brasil, bem como alguns limites das respostas estatais às demandas das populações migrantes. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
May 12, 2021 |
Felipe de Baére - Suicídio, gênero e sexualidade
00:32:45
Nessa semana, conversamos com Felipe de Baére, que é psicólogo, mestre e doutorando em psicologia pela Universidade de Brasília. Suas pesquisas tem investigado de que maneira gênero e sexualidade atravessam o comportamento suicida e os discursos que construímos sobre esse. Por meio de um conjunto de entrevistas com pessoas que já manifestaram a tentativa do suicídio e da análise de dados epidemiológicos sobre esse fenômeno, Felipe identifica as diferentes maneiras com que o sistema de gênero cria expectativas normativas para homens, sejam heterossexuais ou não, de masculinidade, afetividade e até mesmo financeiras, que ao não ser cumpridas podem provocar sofrimento psíquico e até aumentar o risco de um comportamento suicida. Além disso, seu trabalho contribui para uma compreensão do fenômeno do suicídio que transcende as explicações individuais, se atentando para o papel do descaso do Estado com as populações sexo e gênero-diversas.
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Apr 28, 2021 |
Brune Medeiros & Rodrigo Borba - Linguagem neutra
01:11:00
Nessa semana, conversamos com Brune Medeiros, que é licencianda em Letras - Português/Francês pela UFRJ e ativista trans e transfeminista e também com Rodrigo Borba, que é doutor em linguística aplicada pela UFRJ e professor na mesma universidade. Brune e Rodrigo vêm desenvolvendo uma série de pesquisas sobre linguagem neutra, elus me contextualizaram sobre as várias propostas de tornar a língua mais inclusiva ou neutra em termos de gênero, apresentando tanto críticas quanto as defesas formuladas por linguistas e pelos movimentos sociais feministas e de pessoas trans não-binárias. Além disso, conversamos sobre uma relação mais recente entre gênero, política e linguagem e como as disputas em torno da linguagem neutra tem mobilizado direita e esquerda e funcionado como um novo gatilho para pânicos morais. Esse episódio é um pouco diferente dos anteriores e não tem como base um único texto. Alguns dos textos que foram utilizados na conversa: BORBA, Rodrigo; LOPES, Adriana Carvalho. Escrituras de gênero e políticas de différance: Imundície verbal e letramentos de intervenção no cotidiano escolar. Revista Linguagem & Ensino, v. 21, n. 0, p. 241–285, 2018. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais:
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Apr 15, 2021 |
Caio Maia - Imprensa lésbica brasileira
00:51:30
Nessa semana, conversamos com Caio Maia, que é jornalista, mestre e doutorando em antropologia social pelo Museu Nacional da UFRJ. Nossa conversa foi sobre sua dissertação, intitulada Entre armários e caixas postais: escritas de si, correspondências e constituição de redes na imprensa lésbica brasileira. A partir de uma etnografia de documentos com as 21 edições do boletim Um Outro Olhar, publicados entre 1987 e 1994, pelo Grupo Ação Lésbica Feminista, Caio investigou como a circulação desse material permitiu a criação de redes de ativismos, de afetos e de conhecimentos entre mulheres lésbicas e bissexuais que assinavam o boletim. Caio dedica especial atenção para as cartas recebidas e publicadas no boletim, em que algumas assinantes contam sobre si, apresentam suas opiniões sobre assuntos do momento, buscam amores e amizades e assim acabam por revelar a complexa teia produzida pelo boletim. O trabalho de Caio pode ser baixado gratuitamente aqui. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio |
Mar 30, 2021 |
Sofia Favero - Crianças trans
00:44:46
Nessa semana, conversamos com a Sofia Favero, que é psicóloga, ativista e pesquisadora. Nossa conversa foi sobre seu livro Crianças Trans: infâncias possíveis, publicado em 2020 pela Editora Devires. Em seu trabalho, Sofia se recusa a dar uma resposta definitiva para a pergunta "quem são as crianças trans" e, no lugar, reconstrói uma rede de atores, sujeitos, práticas, normas e objetos que permitiram a emergência e a estabilização dessa categoria, focando especificamente nos discursos da área da saúde e de ativistas trans encontrados em notícias e sites. Dessa maneira, nos mostra como as lógicas da cisgeneridade e do adultocentrismo se combinam criando olhares que buscam normalizar e enrijecer as experiências de gênero e sexualidade na infância. O livro da Sofia faz parte da coleção Saberes Trans, da editora Devires, que reúne quatro obras sobre transexualidade, escritas por pesquisadoras trans. Confira todos os livros da coleção no site da Devires. Além disso, para ajudar a divulgar a coleção, estaremos sorteando uma cópia do livro da Sofia. As regras para participar do sorteio são as seguintes: segue o nosso perfil no instagram e comenta o post desse episódio marcando um amigo ou amiga que precisa conhecer a coleção Saberes Trans. No dia 21 de março, às 18h, sortearemos o livro. Esse episódio faz parte da campanha #opodcastédelas2021 que busca promover maior participação de mulheres na mídia podcast. Conheça todos os programas e episódios que integram a campanha procurando pela hashtag nas redes sociais. |
Mar 10, 2021 |
Elizabeth Lewis - Linguística Cu(ir)
00:40:00
Nessa semana, conversamos com a Elizabeth Sara Lewis, que é doutora em Estudos da Linguagem pela PUC Rio e professora de Linguística na UNIRIO. Nossa conversa foi sobre seu artigo Por uma linguística cu(ir), publicado nos Cadernos de Linguagem e Sociedade. Em seu trabalho, Elizabeth propõe uma virada cuir na linguística, que possa observar com mais atenção para a relação da linguagem com as práticas sexuais e identidades não hegemônicas. Além disso, ela põe em prática sua perspectiva a partir de dois estudos de caso: o da negociação do uso de dildos por mulheres bissexuais e dos debates sobre o pegging entre homens adeptos da prática. Dessa maneira, demonstra como o dildo pode tanto construir quanto desestabilizar noções e identidades, mostra também como os sujeitos se reorganizam e desenvolvem estratégias linguísticas para justificar o seu desejo pela penetração que podem ora tensionar, ora reforçar os padrões cisheteronormativos. Redes Sociais Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Feb 24, 2021 |
Barbara Pires - A intersexualidade e a regulação dos corpos nos esportes
00:52:30
Nessa semana, conversamos com a Barbara Pires, que é pesquisadora, professora e consultora em projetos que envolvam gênero, sexualidade e políticas públicas. Doutora em Antropologia Social no Programa de Pós-Graduação do Museu Nacional (PPGAS/MN/UFRJ). Pesquisadora vinculada ao NUSEX – Núcleo de Estudos em Corpos, Gêneros e Sexualidades (PPGAS/MN) e ao Observatório Intersexo (em formalização). Nossa conversa foi sobre seu artigo O legado das regulações esportivas. Diagnóstico e consentimento na elegibilidade da categoria feminina, publicado na revista Sexualidad, Salud y Sociedade. A partir da história de vida da judoca Edinanci Silva, Barbara analisa as regulações esportivas sobre os corpos femininos, demonstrando como essas são estratégias normativas de controle, articulando categorias científicas e também morais sobre o que seria um corpo feminino ideal. Além disso, problematiza as possibilidades de consentimento e autonomia corporal que as pessoas que se encontram fora desse padrão supostamente normal, como é o caso das pessoas intersexo, possuem ao se aventurar no esporte de alto rendimento. É um trabalho que contribui para uma compreensão mais densa das relações entre ciência, gênero, corporalidade e esportes. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Feb 10, 2021 |
Luiz Morando - Cintura Fina em Belo Horizonte
00:58:44
Nessa semana, conversamos com Luiz Morando, que é doutor em estudos literários pela UFMG e professor no Centro Universitário de Belo Horizonte. Nossa conversa foi sobre seu mais recente livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte, publicado agora em 2020 pela editora O Sexo da Palavra. A partir de uma pesquisa minuciosa com arquivos de jornais, de entrevistas e coleta de depoimentos em comunidades online, Luiz resgatou a história de Cintura Fina, uma travesti negra cearense que viveu em Belo Horizonte entre as décadas de 50 e 80. Cintura era uma figura intrigante que ganhou fama nas páginas policiais dos jornais por não levar desaforo para casa e enfrentar com sua navalha quem quer que fosse, mas como Luiz demonstra esse é apenas um lado de sua complexa personalidade. Apesar da pesquisa ter como foco Cintura Fina, sua vida é representativa das condições de marginalidade de tantas outras travestis brasileiras e também das estratégias que desenvolveram para sobreviver e fruir, contribuindo assim para adensar a história do gênero e da sexualidade em nosso país. O livro está a venda no site da editora: https://www.osexodapalavra.com/cinturafina Esse episódio conta com notícias narradas generosamente pelo ator Bruno Pontes e áudios do curta-metragem Derivado da Minha Beleza, dirigido por Fernanda Gomes e Luciana Barros. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Dec 02, 2020 |
Brenda Cardoso de Castro - Mulheres descolonizando a Amazônia
01:00:45
Nessa semana, conversamos com Brenda Cardoso de Castro que é doutora em Sociologia e Antropologia pela UFPA e professora do bacharelado em relação internacional da Universidade da Amazônia. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado, intitulada Mulheres descolonizando a Amazônia pelos caminhos de vida: produção de subjetividades atravessadas pelo projeto de nação desenvolvimentista. A partir de uma pesquisa de campo na Vila de Alter-do-Chão, Santarém; a comunidade de Jamaraquá, na Floresta Nacional do Tapajós; e a comunidade de Coroca, no rio Arapiuns e também de entrevistas com mulheres que vivem nas localidades, Brenda nos mostra como gênero, colonialidade, nação e raça se entrelaçam nas instituições, nos discursos sobre a região e na produção de subjetividades das pessoas que vivem na Amazônia. De forma bastante sensível, nos mostra a maneira como esse complexo tramado de relações de poder produz sujeições e faltas de reconhecimento, mas também permite que as mulheres ainda encontrem linhas de fugas em seus cotidianos. Assim, contribui para escaparmos de algumas armadilhas fáceis para a análise da amazônia e principalmente das vidas das mulheres que ali vivem. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Nov 18, 2020 |
Ananda Winter - Os sentidos da paridade de gênero na Bolívia
00:35:40
Nessa semana, conversamos com Ananda Winter, que é mestra e doutoranda em Ciência Política. Nossa conversa, foi sobre seu recente artigo Os sentidos da paridade de gênero na Bolívia e os elementos da sua constante transformação, publicado em 2019 pela revista Novos Rumos Sociológicos. Diferentemente do Brasil, que possui um baixíssimo número de mulheres em nosso congresso nacional, a Bolívia se destaca por ter instituído a paridade de gênero na política, ao menos do ponto de vista numérico, a partir da constituição de 2009 e das legislações que se seguiram. Por meio de um conjunto de entrevistas com mulheres bolivianas envolvidas na disputa pela paridade e da análise documental, Ananda analisa esse processo e mostra como a paridade assumiu três sentidos no debate político daquele país: o de chachawarmi, o de um princípio democrático e, por fim, de representação substantiva. Sua pesquisa é fundamental para entendermos mais profundamente as desigualdades de gênero na política e os mecanismos que possuímos para enfrentá-la, ressaltando que a igualdade numérica é um horizonte desejável, mas está longe de ser o fim dos problemas. Essa pesquisa acabou de ser premiada como o melhor artigo sobre gênero e política no premiação conjunta da Associação Brasileira de Ciência Política e da ONU Mulheres. O artigo que é pano de fundo do episódio pode ser lido gratuitamente aqui. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Nov 04, 2020 |
Marcelo Natividade - Igrejas LGBT: religiosidades, política e subjetividade
01:03:30
Nessa semana, conversamos com o antropólogo, professor da Universidade Federal do Ceará e cantor Marcelo Natividade sobre seu recente artigo Uma família como outra qualquer: casamento igualitário e novas famílias em igrejas evangélicas LGBT, publicado em 2019 na revista Sexualidad, Salud y Sociedad. A partir de etnografias de igrejas LGBT e de uma longa pesquisa bibliográfica e documental, Marcelo nos descreve como essas igrejas fazem uma amarração complexa entre religiosidades, política e subjetividade. Suas teologias operam um deslocamento de sentido das experiências LGBT valorizando-as como positivas e parte da natureza, simultaneamente criam um enlace com categorias e discursos do campo dos direitos sexuais, projetando-os como parte de um projeto divino. Esses enlaces, no entanto, não deixam de carregar em si tensões e paradoxos entre a subversão e a normalização das experiências LGBT. Seu trabalho nos ajuda a superar visões muito simplificadoras das relações entre gênero, sexualidade e religiosidades. O artigo que é pano de fundo do episódio pode ser lido gratuitamente aqui. Marcelo ainda nos contou que acabou de lançar seu álbum Dádiva. Você pode adquirir a cópia física na loja da Metanóia ou ouvido diretamente em qualquer plataforma de áudio. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Oct 07, 2020 |
Helena Santos Assunção - Aprendendo com o feminismo africano
00:44:00
Nessa semana, conversamos com Helena Santos Assunção, que é antropóloga e atualmente cursa o doutorado em antropologia social no Museu Nacional da UFRJ. Nossa conversa foi sobre seu mais recente artigo, “Reflexões sobre perspectivas africanas de gênero”, em que através de um movimento duplo de aproximação crítica entre o pensamento das nigerianas Ifi Amadiume e Oyèrónké Oyěwùmí e algumas feministas euroamericanas como Françoise Heritier, Judith Butler, Marilyn Strathern e Signe Arnfred, nos permite aprender com certos equívocos, evitar falsas perguntas e imposições epistêmicas. Helena exemplifica com uma análise dos ritos de iniciação feminina em Moçambique, demonstrando como levar em conta esses saberes africanos pode alterar a maneira como observamos e intervimos nessa controvérsia. O artigo pode ser lido na íntegra aqui. Helena indicou o site Filosofia Africana que vem traduzindo artigos da Oyèrónké Oyěwùmí e de outras autoras africanas Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Sep 22, 2020 |
Marlise Matos - Quem são as mulheres das políticas para as mulheres?
01:12:00
Nessa semana, conversamos com a cientista política Marlise Matos, da UFMG, sobre a pesquisa que desenvolveu em parceria com as professoras Sonia Alvarez (UMASS) e Solange Simões (EMICH) sobre as Conferências Nacionais de Políticas para Mulheres (CNMP). Por meio da aplicação de um survey nas 3ª e 4ª CNMP, as pesquisadoras investigaram quem são as mulheres das políticas para mulheres no Brasil, quais suas características, quais suas concepções de feminismo, quais suas trajetórias ativistas e muito mais. É um trabalho fundamental para quem estuda as relações entre o feminismo e as políticas públicas ou o feminismo e o Estado. Os resultados da pesquisa estão publicados em dois livros Quem são as mulheres das políticas para as mulheres no Brasil: o feminismo estatal participativo brasileiro e Quem são as mulheres das políticas para as mulheres no Brasil: expressões feministas nas Conferências Nacionais de Políticas para as Mulheres. Os dois volumes podem ser baixados gratuitamente no site do NEPEM. Ao final de sua fala, a professora Marlise Matos recomendou como dica o Curso Mulheres Rumo ao Poder, uma formação remota, aberta e gratuita, voltada para mulheres candidatas a cargos dos poderes Legislativo e Executivo nas próximas eleições. As aulas já estão disponíveis aqui. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Sep 09, 2020 |
Lélia Gonzalez - Recepção
01:01:00
O episódio dessa semana traz a terceira e última parte da nossa série sobre Lélia Gonzalez, que foi uma das grandes intérpretes do Brasil e das pioneiras do pensamento feminista negro em nosso país. Nesse episódio, Flávia e Alex nos contaram sobre as dinâmicas de apagamento e do recente resgate do trabalho de Lélia Gonzalez, sobre como o trabalho da feminista negra influencia seus próprios trabalhos e por último responderam algumas perguntas da plateia que assistiu a gravação. Com isso, encerramos essa série, na esperança de ter ajudado a levar o nome e a riqueza do trabalho de Lélia Gonzalez para uma nova geração de pessoas na academia e nos movimentos sociais. O formato dessa série é um pouco diferente dos nossos episódios convencionais e foi uma conversa entre quatro pessoas. Gleicy Silva e eu entrevistamos o antropólogo e geógrafo Alex Ratts e a socióloga Flávia Rios. Além de especialistas na obra de Lélia, Alex e Flávia foram responsáveis pela escrita de sua biografia, que esse ano completa dez anos de publicação. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna essa série de episódios. Essa série é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP. Agradeço imensamente à Regina Facchini e à Carol Parreiras pela organização e produção desse debate. Recentemente, a obra de Lélia Gonzalez foi reunida em uma coletânea publicada pela União dos Coletivos Pan Africanistas. O livro pode ser adquirido diretamente em contato com o coletivo: ucparbg@gmail.com Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Aug 26, 2020 |
Lélia Gonzalez - Obra
00:45:15
O episódio dessa semana traz a segunda parte da nossa série sobre Lélia
Gonzalez, que foi uma das grandes intérpretes do Brasil e das pioneira
do pensamento feminista negro em nosso país. Conheceremos um pouco mais
da Lélia pesquisadora, principalmente a obra que desenvolveu a partir
dos anos 1980. Como veremos, a contribuição dessa intelectual é vasta:
questiona o mito da democracia racial, analisa as complexas dinâmicas de
entrelaçamento entre raça e gênero, além de propor novos conceitos que
permitem simultaneamente analisar a dominação colonial da nossa região
por um olhar que não seja o do colonizador e criar uma solidariedade
transnacional. O formato dessa série é um pouco diferente dos nossos episódios convencionais e foi uma conversa entre quatro pessoas. Gleicy Silva e eu entrevistamos o antropólogo e geógrafo Alex Ratts e a socióloga Flávia Rios. Além de especialistas na obra de Lélia, Alex e Flávia foram responsáveis pela escrita de sua biografia, que esse ano completa dez anos de publicação. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna essa série de episódios. Essa série é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP.Agradeço imensamente à Regina Facchini e à Carol Parreiras pela organização e produção desse debate. Recentemente, a obra de Lélia Gonzalez foi reunida em umacoletânea publicada pela Uniãodos Coletivos Pan Africanistas. O livro pode ser adquiridodiretamente em contato com o coletivo: ucparbg@gmail.com Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiarfinanceiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Aug 12, 2020 |
Lélia Gonzalez - Trajetória
00:36:30
O episódio dessa semana inicia uma série sobre Lélia Gonzalez, que foi uma das grandes intérpretes do Brasil e das pioneira do pensamento feminista negro em nosso país. Nesse primeiro episódio, focaremos em sua trajetória de vida, desde a infância e chegando até seu engajamento com os movimentos negros e feministas na década de 1970. Sua obra acadêmica e a recepção contemporânea desses trabalhos serão alvo dos próximos episódios. O formato dessa série é um pouco diferente dos nossos episódios convencionais e foi uma conversa entre quatro pessoas. Gleicy Silva e eu entrevistamos o antropólogo e geógrafo Alex Ratts e a socióloga Flávia Rios. Além de especialistas na obra de Lélia, Alex e Flávia foram responsáveis pela escrita de sua biografia, que esse ano completa dez anos de publicação. A conversa foi originalmente transmitida ao vivo pelo youtube no ciclo de debates Gênero e Desigualdades e agora se torna essa série de episódios que você ouvirá a primeira parte. Essa série é fruto da nossa parceria com o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença, da USP. Agradeço imensamente à Regina Facchini e à Carol Parreiras pela organização e produção desse debate. |
Jul 29, 2020 |
Helena Hirata - Da divisão sexual do trabalho aos estudos sobre o cuidado
00:43:00
Nessa semana, conversamos com a socióloga Helena Hirata, que é diretora de pesquisa emérita do CNRS, na França. Helena é uma das mais influentes sociólogas do trabalho e do gênero, com pesquisas que nos ajudaram a compreender melhor as dinâmicas da divisão sexual do trabalho e mais recentemente o trabalho do cuidado. Dentre seus vários trabalhos publicados em português eu destacaria os livros Nova divisão sexual do trabalho? Um olhar voltado para a empresa e a sociedade e também a coletânea Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care, organizado emparceria com a professora Nadya Araujo Guimarães. Nossa conversaabordou as várias fases da trajetória acadêmica de Helena, seu engajamento com o feminismo, além de outros temas como os conceitos de interseccionalidade e consubstancialidade, e os reflexos da pandemia da covid-19 para o trabalho do cuidado. Quem conduziu essa conversa foi a também socióloga Yumi Garcia dos Santos, que é professora do Departamentode Sociologia da UFMG. Indicação: Dossiê sobre Trabalho, Gênero e Cuidado da Revista Estudos Avançados, da USP
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Jul 15, 2020 |
Layla Carvalho - Da esterelização ao Zika
00:53:45
Nessa semana, conversei com Layla Carvalho, que é doutora em Ciência Política pela USP e professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Nossa conversa foi sobre a sua tese de doutorado intitulada Da esterilização ao Zika: interseccionalidade e transnacionalismo nas políticas de saúde para as mulheres.A partir do estudo de caso da elaboração do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher, na década de 1980, da elaboração do Programa Rede Cegonha e da resposta brasileira à epidemia do vírus Zika, ambos na década de 2010, Layla analisa a maneira como os movimentos sociais e o Estado dialogam estrategicamente com os discursos transnacionais. Seu estudo contribui para uma visão mais crítica dos processos transnacionais, demonstrando como esses podem criar oportunidades políticas tanto para movimentos sociais quanto para o Estado. Contribui ainda para reforçar a importância de uma análise interseccional das políticas públicas.
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Jul 01, 2020 |
Regina Facchini - Sopa de letrinhas #AlémDoArcoÍris
00:51:31
Nessa semana, para celebrar o Orgulho LGBT+, conversei com Regina Facchini sobre o seu clássico livro Sopa de Letrinhas: movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90. Por meio de uma etnografia do grupo CORSA, de São Paulo, realizada entre os anos de 1997 e 2001, e a análise de vasto material documental, Facchini analisou os processos de construção e reconstrução das identidades coletivas do movimento que hoje chamamos de LGBT ou até mesmo de LGBTQIA+. O Sopa é provavelmente mais conhecido pela maneira como organizou a história do movimento LGBT em três ondas distintas, mas mais do que recontar essa história, observar a dança das letrinhas permite analisar uma série de disputas e relações tanto internas ao movimento quanto externas e que envolvem distintos projetos políticos, conexões com organizações internacionais, com o mercado e também com o Estado. É no meio desse processo e atravessado por todos esses fios que as identidades L, G, B e T se constituem e se reconfiguram, nunca como algo essencial, mas sempre relacional. Esse episódio faz parte campanha #AlémDoArcoÍris que busca incentivar cada vez mais a participação de pessoas LGBTQIA+ na podosfera. A campanha é uma iniciativa da rede #LGBTPodcasters, que nós dos Larvas também participamos. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jun 17, 2020 |
Mariza Corrêa - Morte em Família
01:40:00
Conversamos sobre o clássico livro Morte em Família, de Mariza Corrêa. Esse livro, publicado originalmente em 1983, foi fruto de sua pesquisa de mestrado em ciências sociais na UNICAMP, desenvolvida entre os anos de 1973 e 1975. Mariza analisou os processos judiciais de homicídio e tentativa de homicídio entre casais, que foram julgados pelo Tribunal do Juri de Campinas, entre os anos de 1952 e 1972. Sua pesquisa revela uma complexa dinâmica entre as regras formais do Direito e as normas sociais e de gênero . Para realizar essa conversa, Regina Facchini e eu conversamos com Adriana Piscitelli, Larissa Nadai e Roberto Efrem Filho.
Esse episódio faz parte de uma parceria maravilhosa entre o Larvas Incendiadas, o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP, e o Núcleo de Estudos Sobre Marcadores Sociais da Diferença, o NUMAS da USP e está sendo lançado simultaneamente em nosso feed no formato de áudio, no facebook do Pagu e no canal de youtube do NUMAS, no formato vídeo.
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Jun 03, 2020 |
Daniela Rezende - Mulheres, partidos e ciência política
00:55:30
Nessa semana, conversei com a cientista política Daniela Leandro Rezende. Começamos conversando sobre os estudos de gênero e sexualidade na Ciência Política. Abordamos os desafios e resistências dessa área aos nossos temas de pesquisa, mas também sobre como algumas brechas foram e ainda tem sido produzidas. Depois, Daniela nos contou um pouco sobre as pesquisas sobre mulheres e partidos políticos no Brasil e mais especificamente sobre seu recente trabalho que investiga o funcionamento e os efeitos dos departamentos ou setoriais de mulheres nos partidos. Daniela ainda comentou sobre a recente decisão do TSE que recomenda a adoção de cotas de 30% para as candidaturas aos cargos internos aos partidos. Por fim, conversamos brevemente sobre a Rede de Pesquisas em Feminismos e Política, que busca reunir e fomentar pesquisadoras da Ciência Política e áreas afins que trabalham sobre feminismo, gênero e sexualidade.
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May 27, 2020 |
Guita Grin Debert - A reinvenção da velhice
00:42:00
Nessa semana, Guilherme Passamani entrevistou a antropóloga Guita Grin Debert sobre seu clássico livro A Reinvenção da Velhice: Socialização e Processos de Reprivatização do Envelhecimento. Por meio da análise de políticas públicas e do discurso da gerontologia, Guita investigou as mudanças na construção social da velhice no Brasil, da década de 1990, argumentando pela existência de um processo complexo e paradoxal que por um lado constrói uma ideia positiva e de ganhos da velhice e, por outro, a recoloca como uma responsabilidade individual de sujeitos que supostamente teriam “falhado” em manter seus corpos jovens e saudáveis. Apesar do livro não ter como eixo central o gênero, a obra e a pesquisadora influenciaram e ainda influenciam nosso campo de estudos, sendo peça fundamental para disparar uma série de pesquisas recentes sobre gênero, sexualidade e envelhecimento.
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May 13, 2020 |
#38. Rafaela Vasconcelos - Gêneros, transexualidades e militarismo
00:40:40
Nessa semana, conversamos com Rafaela Vasconcelos, que é doutora em psicologia pela UFMG e atualmente realiza seu pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado, intitulada "Nunca fui FEM". Interseções entre militarismo e normas de gênero na trajetória de combatentes transexuais. A partir de uma etnografia que acompanhou a trajetória de dois homens trans militares, sendo um bombeiro e outro policial militar, Rafaela analisou a maneira como as normas de gênero e as normas da hierarquia militar se relacionam, ora se reforçando mutuamente, ora se chocando, produzindo certas suspensões. Seu trabalho contribui para entendermos melhor como essas instituições militares fazem a gestão das pessoas e dos gêneros, bem como sobre as estratégias que as pessoas trans usam para sobreviver e até perseverar nesses ambientes altamente regulados. É um trabalho que já seria importante por si só, mas que nesse contexto de crescente militarização da segurança pública, da política e da vida ganha uma nova camada de sentido e de relevância. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Apr 29, 2020 |
#37. Larissa Pelúcio - Amor em tempos de aplicativos
00:59:00
Nessa semana, conversamos com a antropóloga Larissa Pelúcio, que é professora da Universidade Estadual Paulista, a UNESP, campus Bauru. Nossa conversa foi sobre seu mais recente livro Amor em Tempos de Aplicativo - Masculinidades Heterossexuais e a nova economia do desejo, publicado pela editora Annablume. A partir de uma série de relações construídas por meio dos aplicativos Adote um Cara, Happn e Tinder, Larissa buscou analisar as maneiras como os afetos, o amor e as masculinidades se transformaram na atualidade, seja pela onipresença das mídias sociais digitais como mediadoras das nossas relações, ou seja por outras mudanças sociais como a emergência pública do discurso feminista e a penetração da lógica neoliberal na esfera social e da intimidade.
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Apr 15, 2020 |
#36. Gabriel Galil - Direitos LGBTI na ONU
00:43:45
Conversamos com Gabriel Galil sobre a evolução da proteção por orientação sexual e identidade de gênero no Direito Internacional.
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Apr 02, 2020 |
#35. Cristiano Rodrigues - Afro-latinos em movimento (Larvas Incendiadas)
00:40:00
Conversamos com Cristiano Rodrigues sobre seu livro Afro-Latinos em Movimento: Protesto Negro e Ativismo Institucional no Brasil e na Colômbia
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Mar 18, 2020 |
#34. Elisabeth Cardoso & Liliam Telles - Sem feminismo não há agroecologia
01:07:34
O episódio dessa semana é um repost do Olhares Podcast. Quando a Aline Hack me avisou que iria passar suas férias em Viçosa (Minas Gerais), e que iria gravar com a Elisabeth Cardoso, eu fiquei tão feliz com a ideia que fui logo avisando: eu vou querer respostar esse episódio! Depois que escutei o episódio pronto, tive ainda mais certeza que precisava compartilhar com vocês.
A Aline conversou com a Elisabeth Cardoso e a Liliam Telles. A Elisabeth é agrônoma do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA ZM) e parte do grupo de trabalho de mulheres na Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). A Liliam é militante da Marcha Mundial das Mulheres, engenheira florestal, integrante do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata e também compõe o GT de mulheres da ANA. A agroecologia é produção de conhecimento e movimento social ao mesmo tempo, defendendo um outro modo de produção agrícola e de relação com o alimento, o território e o mundo. Falando assim parece algo utópico, mas é uma realidade em diversos lugares do mundo, inclusive alguns bem próximos de nós. Além disso, como perceberemos nesse episódio as mulheres tem um lugar central na agroecologia. O episódio inteiro está muito bom, mas eu gostaria que vocês dessem especial atenção ao momento que a Elisabeth fala das Cadernetas Agroecológicas. Esse instrumento, para mim, é genial. Além de ter sido uma excelente ferramenta de pesquisa, é política pura. Por meio da anotação cotidiana do que as mulheres consumiam, vendiam, doavam ou trocavam, essa caderneta deu visibilidade ao valor daquilo que as mulheres produzem em seus quintais, criando reconhecimento para um trabalho que é quase sempre não considerado. Isso ajuda a avançar no conhecimento sobre a vida das mulheres e sobre a produção de renda nessas famílias, mas também efetivamente empodera as mulheres que participaram da pesquisa. Você pode baixar o relatório da pesquisa com as cadernetas no site do CTA ZM: https://ctazm.org.br/bibliotecas/caderneta-agroecologica-e-os-quintais-270.pdf Agradeço enormemente à Aline Hack, do Olhares Podcast, pela autorização para repostar esse episódio. Aliás, se você que está ouvindo aqui ainda não é ouvinte do Olhares, corre e assina o feed lá também. Redes Sociais Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Instagram da Regina: @facreg Siga também o Olhares: Twitter: https://twitter.com/olharespodcast Facebook: https://www.facebook.com/olharespodcast Instagram: https://www.instagram.com/olharespodcast/ Apoio Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Mar 04, 2020 |
#33. Thiago Ranniery & Luan Cassal - Educação, currículo e teoria queer (Larvas Incendiadas)
00:50:40
No episódio de hoje, Luan Cassal entrevistou Thiago Ranniery. Luan é doutor em psicologia pela UFF e atualmente faz um novo doutorado em educação na Universidade de Manchester, na Inglaterra. Já Ranniery é biólogo, com doutorado em educação pela UFRJ. A conversa foi sobre a pesquisa de doutorado de Thiago Ranniery que resultou na tese Corpos feitos de plástico, pó e glitter: currículos para dicções heterogêneas e visibilidades improváveis. Em sua pesquisa, Ranniery buscou operar um deslocamento queer do pensamento curricular, combinando algumas andanças e experiências em escolas e cenas lgbt de Aracaju, com um forte diálogo com as teorias queer e póscoloniais. Seu trabalho contribui para o campo de estudos de educação, gênero e sexualidade ao oferecer uma narrativa sobre a escola que se recusa a pensá-la única e exclusivamente como o local da violência e da reprodução dos comportamentos normativos. Além disso, oferece um olhar para o contexto de Aracaju, revelando como gênero, sexualidade, raça, modernidade e colonialismo se atravessam. O trabalho de Thiago Ranniery pode ser baixado gratuitamente em: https://www.academia.edu/30134853/Corpos_feitos_de_pl%C3%A1stico_p%C3%B3_e_glitter_curr%C3%ADculos_para_dic%C3%A7%C3%B5es_heterog%C3%AAneas_e_visibilidades_improv%C3%A1veis Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais:
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Feb 19, 2020 |
#32. Fernanda Benvenutty [Memória LGBTI]
00:48:39
O episódio de hoje é uma homenagem a Fernanda Benvenutty, travesti, paraibana, ativista, mãe, técnica de enfermagem e carnavalesca. Fernanda nos deixou no domingo, dia 02 de fevereiro de 2020, entre o carnaval e o dia da visibilidade trans, duas datas que tanto marcaram quanto foram marcadas por ela.
A forma que temos de homenagear Fernanda é fazendo sua voz ser ouvida mais uma vez, para que ecoe e possamos aprender com a sua experiência. É difícil apresentar Fernanda, pois essa foi e fez muitas coisas em sua vida. Nasceu no interior da Paraíba na década de 1960, saiu de casa ainda adolescente, trabalhou de doméstica, babá, artista circense e tantas outras profissões para sobreviver. Estudou técnica de enfermagem e se tornou parteira, trabalhou em diversos hospitais e dedicou muito da sua vida à luta pela saúde pública. Na militância, teve importância em seu estado e também em âmbito nacional. Em outubro de 2002 fundou a ASTRAPA – Associação de Travestis e Transexuais da Paraíba, organização que até hoje existe e atua naquele estado na defesa dos direitos das pessoas trans. Durante os anos de 2004 a 2008 se tornou vice-presidenta da ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Representando a ANTRA participou da elaboração do Programa Brasil Sem Homofobia, do Processo Transexualizador e de tantas outras políticas públicas para a população LGBT. Acreditava na ocupação dos espaços institucionais como forma de promover mudanças sociais mais amplas e por mais de uma vez se lançou candidata pelo Partido dos Trabalhadores. Seu legado para esse país é amplo e não será esquecido Selecionei algumas gravações de falas da Fernanda que assisti para compartilhar com vocês. São falas que a ativista fez durante eventos públicos que acompanhei e gravei para a minha pesquisa de doutorado. Mais especificamente, estou utilizando um pedaço de uma fala feita no XXII ENTLAIDS, realizado no ano de 2017, na cidade de Teresina (PI). E dois pedaços de falas que Fernanda fez, em 2016, em um evento organizado pela profa. Flávia Teixeira da Universidade Federal de Uberlândia. Como a gravação não foi feita pensando em publicar em um podcast, a qualidade do som não é perfeita e há uma série de ruídos ou barulhos da plateia. É claro que o que vocês ouvirão é apenas um recorte de quem foi a Fernanda, a partir dos meus encontros com ela. Eu era um estudante de doutorado pesquisando o movimento trans e Fernanda, uma das ativistas centrais daquele movimento. Ela foi uma figura importante nessa minha trajetória, não apenas pelo local que ocupava no movimento, mas também pelo conteúdo de suas falas, por nossas conversas e trocas de carinho. Fernanda era extremamente inteligente, alegre, enérgica e dona de uma personalidade forte. Mesmo sem querer acabava por se destacar nos lugares. Não se calava quando via ou ouvia algo que não concordava, mesmo quando sabia que suas posições eram consideradas polêmicas ou controversas. Nossas conversas eram intensas, Fernanda discordava radicalmente de várias das minhas ideias e aprendi muito com essas discussões. Tenho insistido em minhas produções que o conhecimento não é produzido apenas nas universidades e espaços formais de saber. Fernanda e o movimento trans produziram e ainda produzem muito conhecimento. Espero que com esses pedacinhos áudio eu possa honrar a sua história e compartilhar com vocês o conhecimento que ela ainda tem a nos passar. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Instagram da Regina: @facreg ApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Feb 05, 2020 |
#31. Benedito Medrado - Ativismos e estudos de masculinidades no Brasil (Larvas Incendiadas)
01:06:50
Depois de um período de férias, retornarmos as atividades e com mais energia do que nunca. Para começar 2020, trazemos mais um episódio da nossa série Incendiando os Clássicos. Essa semana, Regina Facchini conversou com Benedito Medrado que é professor do Departamento de Psicologia da UFPE. A conversa costurou um balanço dos estudos de masculinidade do Brasil com a história do Instituto Papai, uma organização pioneira nos trabalhos sobre masculinidades na América Latina e que no último 10 de janeiro comemorou 23 anos de atuação.
Antes de passar para nossa conversa, temos alguns lembretes e avisos. Em 2020, continuaremos publicando nossos episódios quinzenais às quartas-feiras. Nosso trabalho é e sempre será disponível gratuitamente para todas as pessoas. Se você gosta dos nossos episódios, ajude compartilhando com amigos e amigas, comentando nas redes sociais ou se tornando um dos nossos financiadores. Você encontra mais informações na aba apoie de nosso site. O Larvas faz parte do Portal Desaprender, uma rede de podcasts que abordam o tema da educação por diversas perspectivas. Além de nós, integra o Desaprender o Entre Fraldas e o Dadtalks, dois podcasts sobre paternidade e que tem tudo a ver com esse nosso episódio. Também fazemos parte da recém criada rede LGBTPodcasters para fortalecer e divulgar podcasts feitos por e para pessoas LGBT. Procure pela #lgbtpodcasters nas redes sociais para encontrar os conteúdos de nossos podcasts parceiros. Por fim, gostaríamos de agradecer publicamente ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM) da UFMG e o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da UNICAMP. A parceria com esses núcleos tem sido fundamental para o sucesso de nosso podcast. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Instagram da Regina: @facregApoioSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jan 22, 2020 |
#30. Maíra Moreira - O feminismo é feminino? (Larvas Incendiadas)
00:35:30
Nessa semana, conversamos com Maíra Marcondes Moreira que é psicóloga e mestra em psicologia pela UFMG. Nossa conversa foi sobre seu livro O Feminismo é Feminino? A inexistência da mulher e a subversão da identidade, publicado pela editora Annablume. Com essa pergunta instigante e com diversos sentidos possíveis, Maíra se propõe a fazer uma aproximação entre a psicanálise lacaniana, em especial a noção de feminino em Lacan, com a teoria queer da filosofa feminista Judith Butler. É um trabalho que busca, a partir dessa dupla aproximação, repensar os modos contemporâneos de se fazer política e expandir os nossos horizontes de possibilidades.
O livro de Maíra pode ser comprado no site da editora. AvisosCom esse episódio, nos despedimos de 2019. Foi um ano muito intenso para nós. Foram 28 episódios, divulgando algumas das melhores pesquisas recentes em gênero e sexualidade. Alcançamos todos os estados do Brasil e mais de 14 países estrangeiros. E isso só em nosso primeiro ano de existência. Agora, vamos dar um pequeno intervalo para descansar, mas não se esqueçam da gente! Em janeiro retornaremos com novos episódios para vocês. Redes SociaisLembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Instagram da Regina: @facreg
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Dec 18, 2019 |
#29. Gabriela Calazans - As políticas de aids fracassaram? (Larvas Incendiadas)
00:44:00
Essa é a segunda parte de nossa conversa com a Gabriela Junqueira Calazans que é psicóloga e doutora em Medicina Preventiva pela USP. Se você ainda não escutou a primeira parte, corre e escuta porque a Gabriela nos contou sobre a história da epidemia e das políticas da aids no Brasil. Agora nessa parte, vamos aprofundar na análise que a pesquisadora desenvolveu em sua tese de doutorado intitulada Políticas públicas de saúde e reconhecimento: um estudo sobre prevenção da infecção pelo HIV para homens que fazem sexo com homens na cidade de São Paulo. É um trabalho muito rico que ajuda a avançar na nossa compreensão das políticas públicas para HIV e Aids no Brasil, permitindo observar com clareza alguns aspectos em que a política fracassou e aprimorá-la. Você pode baixar gratuitamente o trabalho da Gabriela em: http://bit.ly/2RCsNwW
Antes de passar para o episódio, temos um anúncio. Nós já usávamos a #lgbtpodcasters para divulgar nossos episódios, agora, inspirados pelas mulheres podcasters estamos buscando ir além da hashtag e construir uma rede de apoio entre podcasters LGBT. Procure por lgbtpodcasters em todas as redes sociais para conhecer mais do nosso trabalho. Além disso, se você é uma pessoa lgbt que produz conteúdo em podcast, vem colar com a gente nessa iniciativa e use a #lgbtpodcasters para divulgar seu conteúdo. Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Instagram da Regina: @facregSe você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Dec 11, 2019 |
#28. Gabriela Calazans - História das políticas de aids no Brasil (Larvas Incendiadas)
00:49:19
Conversamos com Gabriela Junqueira Calazans que é psicóloga, mestra em psicologia e doutora em Medicina Preventiva pela USP. Atualmente, é pesquisadora vinculada ao Laboratório Processamento de Dados Biomédicos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado intitulada Políticas públicas de saúde e reconhecimento: um estudo sobre prevenção da infecção pelo HIV para homens que fazem sexo com homens na cidade de São Paulo. Tivemos um papo tão gostoso e importante que acabou durando horas. E aí, resolvemos dividir a conversa em dois episódios especiais que integram nossa campanha para o Dezembro Vermelho contra à AIDS. No episódio de hoje, Gabriela vai nos contar sobre a história das políticas de prevenção ao hiv e aids no Brasil. História essa que fez parte da sua vida e também da sua pesquisa de doutorado. No próximo episódio, adentraremos na maneira como ela analisa criticamente como essas políticas tem funcionado. Fique agora com a nossa conversa!
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Dec 04, 2019 |
#27. Néstor Perlongher - O negócio do michê, com Julio Simões (Larvas Incendiadas)
00:50:00
No episódio de hoje, Regina Facchini entrevistou Júlio Simões, que é antropólogo, professor da Universidade de São Paulo e pesquisador do NUMAS - Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença. A conversa foi sobre o clássico livro O Negócio do Michê, do poeta e antropólogo argentino Néstor Perlongher. Entre os anos de 1982 e 1985, Perlongher se jogou nas ruas de São Paulo para etnografar a prostituição viril que ali ocorria, buscando analisar as dinâmicas de poder e desejo que atravessavam essa prática, além dos processos de territorialização e desterritorialização do espaço urbano, dos corpos e das identidades. Esse rico trabalho até hoje influencia diversos campos do saber como a antropologia urbana e os estudos de gênero e sexualidade.
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Nov 20, 2019 |
#26 LGBT no Podcast (com POC de Cultura, Podcastão e Santíssima Trindade das Perucas)
00:44:15
O episódio de hoje é bem diferente do nosso padrão. Se você acompanha nossas redes sociais, você já sabe que fomos convidados pelo Spotify para participar do #SpotifyForPodcastersSummit. Foi um encontro enorme que reuniu podcasters do país inteiro durante dois dias. E lá, nós participamos da gravação desse episódio que você vai ouvir agora, um crossover com o POC de Cultura, o Podcastão e o Santíssima Trindade das Perucas. Quatro podcasts maravilhosos, gravando juntos e conversando sobre como é ser LGBT e produzir essa mídia. Foi muito divertido, espero que vocês gostem. Fique agora com a nossa conversa.
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Nov 06, 2019 |
#25 James Green - Além do carnaval (Larvas Incendiadas)
00:40:00
Nesta semana, inauguramos uma nova linha de episódios chamada Incendiando os clássicos em que divulgaremos trabalhos que ajudaram a fundar ou que de alguma maneira marcaram o nosso campo de estudos de gênero e sexualidade no Brasil. Incendiar os clássicos, como quero fazer aqui, deve ser entendido numa chave de colocá-los em movimento e de renovação, de fazê-los circular e aprendermos mais uma vez com eles, sem que isso signifique sacralizar esses textos. Afinal, a renovação pelo fogo é sempre um pouco de destruição.
Para inaugurar o Incendiando os clássicos, conversei com James Green, que é historiador e professor de História da América Latina da Brown University. Nossa conversa foi sobre seu livro Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX, publicado pela editora UNESP. Por meio de uma pesquisa em jornais, arquivos médicos e policiais e uma miriade de entrevistas, James reconstrói e analisa as sociabilidades, as resistências e as opressões enfrentadas pelos homens homossexuais do Rio de Janeiro e São Paulo no longo período que vai do final do século XIX até o início da década de 1980. Além do Carnaval é um rico trabalho que costura o cotidiano com as grandes tendências sociais e políticas de cada momento. Em função desse amplo recorte temporal, contribui também para demonstrar as mudanças ao longo do tempo nas maneiras como compreendemos a sexualidade, nos identificamos e nos organizamos. Ainda hoje, esse trabalho é uma das principais fontes sobre a história da homossexualidade no Brasil. Após um tempo esgotado nas livrarias, a editora da UNESP lançou uma segunda edição. Você pode adquirir o livro no site da editora: http://editoraunesp.com.br/catalogo/9788539307937,alem-do-carnaval-2-edicao Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Oct 23, 2019 |
#24 Sonia Corrêa & Marco Prado - Retratos da cruzada antigênero parte 2 (Larvas Incendiadas)
00:54:00
Nesta semana, damos continuidade ao debate sobre os retratos transnacionais da cruzada antigênero. Thiago e Regina Facchini conversaram com o Marco Aurélio Máximo Prado, do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos LGBT da UFMG, e Sônia Correa, do Sexuality Policy Watch. Caso ainda não tenha ouvido o primeiro episódio dessa nossa sequência, corre lá e ouça. Lá oferecemos uma genealogia do que vem hoje sendo chamado de “ideologia de gênero” (sempre entre aspas) e traçamos um breve panorama dessa ofensiva na Europa ocidental. Nessa segunda parte, Sonia e Marco nos explicaram com mais detalhes os aspectos conceituais e os parâmetros analíticos que são necessários para corretamente compreender esse fenômeno. Além disso, compararam as experiências da Europa com as da América Latina, demonstrando as diferenças e aproximações dos casos.
O dossiê que baseia a nossa conversa pode ser lido gratuitamente no site da Revista Psicologia Política: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1519-549X20180003&lng=pt&nrm=iso Além disso, recomendamos fortemente que você vá ao site do SPW e confira os materiais que vem sendo produzidos a partir do projeto de investigação sobre a ofensiva antigênero na América Latina: https://sxpolitics.org/GPAL/ Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Oct 09, 2019 |
#23 Camila Pierobon - Tempos que duram, lutas que não acabam (Larvas Incendiadas)
00:42:10
Nesta semana, Regina Facchini conversou com Camila Pierobon que é cientista social pela UEL, mestra e doutora em Ciências Sociais pela UERJ. Atualmente realiza seu pós-doutorado no CEBRAP. A conversa foi sobre sua tese de doutorado Tempos que duram, lutas que não acabam: o cotidiano de Leonor e sua ética de combate. A partir do cotidiano de Leonor, uma mulher idosa moradora de uma ocupação no centro da cidade do Rio de Janeiro, Camila analisa o as temporalidades e as memórias de dor e sofrimento; a ética e o trabalho do cuidado; a precariedade infraestrutural da moradia e as relações que Leonor e a ocupação desenvolvem com o Estado. Fique agora com a nossa conversa.
Você pode ler a tese gratuitamente aqui. Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Sep 25, 2019 |
#22 Gleicy Mailly da Silva - Feminismos negros, estética e consumo (Larvas Incendiadas)
00:38:00
Nesta semana, conversamos com Gleicy Mailly da Silva, que é antropóloga, mestra e doutora em antropologia. Atualmente, realiza seu pós-doutorado no Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da UNICAMP. Nossa conversa foi sobre seu recente artigo Corpo, política e emoção: feminismos, estética e consumo entre mulheres negras, publicado na revista Horizontes Antropológicos. A partir de uma etnografia realizada no ateliê Xongani, uma marca de moda afro, seu trabalho analisa um complexo trançado entre consumo, feminismo negro, redes sociais e outros fios que atravessam a diversidade de atividades político-identitárias protagonizadas por mulheres negras na atualidade.
Você pode ler o artigo gratuitamente aqui. Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Sep 11, 2019 |
#21 Gab Lamounier - Pessoas LGBT encarceradas (Larvas Incendiadas)
00:37:15
Nesta semana, conversamos com Gab Lamounier, que é psicólogo e mestra em psicologia pela UFMG. Seu trabalho é uma análise transviada da pioneira política de Alas LGBT no Sistema Prisional de Minas Gerais. Por meio da ida semanal na ala de Vespasiano, da interação com as pessoas encarceradas, da entrevista com gestores e da análise dos documentos e normativas que regem a política, Gab descreve e analisa as relações de poder que atravessam aquele lugar bastante peculiar, revelando as violências e também as resistências que ali ocorrem. É um convite para repensarmos a política das alas tendo em vista a sua melhora, mas sem perder o horizonte da abolição das prisões.Você pode baixar gratuitamente a íntegra do trabalho aqui.
Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/Siga Gab no instagram: @comtato.gab Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Aug 28, 2019 |
#20. Marco Prado e Sonia Corrêa - Retratos da Cruzada Antigênero (Larvas Incendiadas)
00:52:40
Nesta semana, Thiago Coacci e Regina Facchini entrevistaram Marco Aurélio Máximo Prado e Sonia Corrêa sobre o dossiê Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero que organizaram para a Revista Psicologia Política. Esse dossiê reúne diversos artigos que oferecem desde uma genealogia do que temos chamado de ideologia de gênero até alguns estudos de caso de como esse fenômeno têm operado na Europa e no Brasil. É uma contribuição importante para entendermos o momento político que passamos em nosso país e também no mundo. Como o assunto é bastante complexo e longo, faremos um segundo episódio aprofundando no tema.
O dossiê pode ser lido gratuitamente no site: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1519-549X20180003&lng=pt&nrm=iso Temos também uma novidade. Fizemos uma parceria com a antropóloga Regina Facchini, que é pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da UNICAMP. A partir de hoje, Regina colaborará com alguns episódios. Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se você gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Aug 14, 2019 |
#19 Letícia Barreto - Movimento Organizado de Prostitutas (Larvas Incendiadas)
00:55:20
Nesta semana, conversamos com Letícia Cardoso Barreto que é psicóloga e doutora em Ciências Humanas pela UFSC. Seu trabalho resgata e sistematiza a história do movimento de prostitutas de Belo Horizonte e do Brasil, bem como o conhecimento produzido sobre a prática do trabalho sexual. Ao fazer essa imersão quase arqueológica, Letícia se interessa por analisar as diferentes relações entre feminismos e prostituição que emergem. É uma contribuição importante para conhecermos mais sobre esse movimento social e essa população que paradoxalmente está tão visível nas ruas das grandes cidades, mas que tão pouco tem sua voz ouvida.
Referências e indicações mencionadas no episódio: Letícia Barreto, Somos sujeitas políticas de nossa própria história": prostituição e feminismos em Belo Horizonte Jornal Beijo da Rua Flávia Teixeira, L’italia dei divietti Carole Vance, States of Contradiction Monique Prada, Putafeminista Amara Moira, E se eu fosse pura Lembre-se de nos seguir nas redes sociais: Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jul 31, 2019 |
#18. João Manuel de Oliveira - O que é o queer? (Larvas Incendiadas)
01:15:12
Nesta semana, Beatriz Santos, Dann Carreiro/Dimitra Vulcana e Thiago Coacci conversaram com o João Manuel de Oliveira, que é doutor em psicologia social e professor visitante na UFSC, sobre os estudos e teorias queer. João nos oferece uma pequena introdução a esse campo indisciplinado do saber.
Em função de alguns problemas pessoais, não conseguimos terminar a edição do episódio que seria lançado essa semana. Para não ficar sem conteúdo, o pessoal do HQ da Vida veio ao nosso resgate e autorizou a reprodução em nosso feed desse episódio que você ouvirá. Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/HQ da Vida: https://halfdeaf.com.br/shows/hq-da-vida Dimitra Vulcana: @DimitraVulcana Beatriz Santos: @beatriz_santos Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jul 18, 2019 |
#17 Alícia Krüger - Hormonização de pessoas trans (Larvas Incendiadas)
00:56:59
Nesta semana, conversamos com Alícia Krüger que é farmacêutica pela UEPG, mestra em Saúde Coletiva pela UNB e doutoranda em Endocrinologia Clínica pela UNIFESP. Nossa conversa foi sobre sua pesquisa de mestrado que buscou descrever empiricamente a frequência e os padrões de usos de hormônios pelas mulheres transexuais e travestis de Brasília. Seu trabalho oferece dados quantitativos e insights sobre essa população que podem auxiliar a fomentar políticas públicas, bem como orientar melhores práticas de atenção à saúde para pessoas trans.
Você pode acessar o trabalho de Alícia em: http://bit.ly/2KTUU8t Gostaríamos de lembrar da nossa parceria com a Editora Devires e a loja Queer Livros. Ao comprar um livro com o nosso link, o Larvas receberá uma porcentagem da sua compra como apoio. Você ganha mais conhecimento, apoia uma pequena editora independente e também o seu podcast de estudos de gênero e sexualidade. Mas lembre-se, só vamos receber de volta parte da sua compra se você utilizar esse link aqui: http://fmais.co/?aff=547191 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Facebook ABRASITTI: https://www.facebook.com/ABRASITTI/ Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Jul 03, 2019 |
#16 Viviane Vergueiro - Sou travestis: estudando a cisgeneridade (Larvas Incendiadas)
00:41:58
Conversamos hoje com Viviane Vergueiro, que é formada em economia pela UNICAMP, possui mestrado em Cultura e Sociedade pela UFBA e atualmente realiza seu doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos também na mesma universidade. Nossa conversa foi sobre seu livro Sou Travestis: estudando a cisgeneridade como uma possibilidade decolonial, publicado pela padê editorial. Em uma escrita fluida, que mistura relatos autoetnográficos com denso diálogo teórico, Viviane nos oferece de forma pioneira uma analítica da cisgeneridade, destrinchando como essa norma social opera em nossa sociedade. Seu trabalho contribui para uma virada nos estudos de gênero e sexualidade, no sentido de possibilitar uma análise mais simétrica da múltiplas possibilidades de gêneros ao nomear e retirar do lugar de naturalidade esse outro antes não nomeado.
Você pode adquirir a versão física do livro clicando aqui. Em breve, uma versão digital estará disponível gratuitamente no site da padê. Além disso, você também pode acessar a dissertação de mestrado de Viviane em: http://bit.ly/diss-vergueiro-viviane Gostaríamos de lembrar da nossa parceria com a Editora Devires e a loja Queer Livros. Ao comprar um livro com o nosso link, o Larvas receberá uma porcentagem da sua compra como apoio. Você ganha mais conhecimento, apoia uma pequena editora independente e também o seu podcast de estudos de gênero e sexualidade. Mas lembre-se, só vamos receber de volta parte da sua compra se você utilizar esse link aqui: http://fmais.co/?aff=547191 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Portal Desaprender: https://desaprender.com.br/ Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Jun 19, 2019 |
#15 Silvia Aguião - A coprodução das políticas e sujeitos LGBT (Larvas Incendiadas)
00:45:00
Conversamos hoje com Silvia Aguião, que é doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP. Nossa conversa foi sobre seu livro Fazer-se no Estado: uma etnografia sobre o processo de constituição dos "LGBT" como sujeitos de direitos no Brasil contemporâneo, publicado pela Editora da UERJ em 2018. Seu trabalho é uma análise rica do processo de coprodução de sujeitos, direitos e políticas públicas LGBT que ocorreu entre os anos 2000 e início da década de 2010. Infelizmente, o livro já se encontra esgotado no site da editora, mas em breve estará disponível gratuitamente no scielo books.
O Larvas possui uma parceria com a Editora Devires e a loja Queer Livros. Ao comprar um livro com o nosso link, o Larvas receberá uma porcentagem da sua compra como apoio. Você ganha mais conhecimento, apoia uma pequena editora independente e também o seu podcast de estudos de gênero e sexualidade. Mas lembre-se, só vamos receber de volta parte da sua compra se você utilizar esse link aqui: http://fmais.co/?aff=547191 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Jun 06, 2019 |
#14 Marília Moschkovich - A recepção do conceito de gênero no Brasil (Larvas Incendiadas)
01:14:27
Nessa semana, conversamos com Marília Moschkovich, que é socióloga e doutora em educação pela UNICAMP. Nossa conversa foi sobre sua tese de doutorado Feminist Gender Wars em que analisa a circulação global do conhecimento feminista e as controvérsias que existiram na recepção brasileira do conceito de gênero. Esse rico trabalho contribui tanto para compreendermos mais adequadamente a configuração atual dos estudos de gênero no país, quanto para situar nossa produção numa dinâmica global, rompendo com algumas leituras reducionistas que nos coloca como simplesmente absorvendo categorias produzidas no norte e posteriormente aplicando-as por aqui.
Você pode acessar a tese completa da Marília em: http://bit.ly/2Jx4kWW O Larvas Incendiadas faz parte do Portal Desaprender, uma iniciativa que agrega diversos podcasts sobre educação. Não deixe de conferir o nosso portal e os podcasts parceiros.Antes de passar para a entrevista, gostaríamos de lembrar da nossa parceria com a Editora Devires e a loja Queer Livros. Já falamos dessa parceria no episódio passado, mas queremos reforçar. Ao comprar um livro com o nosso link, o Larvas receberá uma porcentagem da sua compra como apoio. Você ganha mais conhecimento, apoia uma pequena editora independente e também o seu podcast de estudos de gênero e sexualidade. Mas lembre-se, só vamos receber de volta parte da sua compra se você utilizar esse link aqui: http://fmais.co/?aff=547191 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.comMarília Moschkovich: @MariliaMoscou (em todas as redes sociais) Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
May 22, 2019 |
#13 Guilherme R. Passamani - Condutas homossexuais e envelhecimento no Pantanal (Larvas Incendiadas)
00:46:22
Nessa semana, conversamos com Guilherme Rodrigues Passamani, que é doutor em ciências sociais pela UNICAMP, professor na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e coordenador do Núcleo de Estudos Néstor Perlongher. Nossa conversa foi sobre seu mais recente livro, Batalha de confete - Envelhecimento, condutas homossexuais e regimes de visibilidade no Pantanal-MS, publicado em 2018 pela editora Papéis Selvagens. A partir de um trabalho de campo em Corumbá e Ladário, duas cidades na fronteira do Brasil e Bolívia, no coração do Pantanal, Guilherme Passamani analisa os cursos de vida de pessoas com condutas homossexuais que envelheceram nesses locais. Dessa maneira, seu trabalho nos auxilia na compreensão de algumas dinâmicas pouco exploradas pelas ciências sociais como o envelhecimento de pessoas com condutas homossexuais e, talvez ainda mais importante, as especificidades das trajetórias dessas pessoas que por diversas razões não migraram para os grandes centros urbanos e vivenciaram - e ainda vivenciam - suas condutas homossexuais em pequenas cidades do interior.
Você pode adquirir o livro direto no site da editora: http://bit.ly/2J6wyY1 Esse é o nosso primeiro episódio lançado pelo Portal Desaprender, uma iniciativa que agrega diversos podcasts sobre educação. Não deixe de conferir o nosso portal e os podcasts parceiros em desaprender.com.br. Com essa mudança é possível que tenha ocorrido erros em alguns agregadores, na maior parte das vezes basta você cancelar a sua inscrição e se inscrever novamente para resolver. Caso o erro persista e você não esteja recebendo normalmente o episódio em seu feed, entre em contato com a gente que tentaremos te ajudar. Temos mais um anúncio. Agora tem mais uma forma de você apoiar financeiramente o Larvas: comprando livros. Isso mesmo! Fizemos uma parceria com a Editora Devires, uma pequena editora independente especializada em publicar livros na área dos estudos de gênero e sexualidade. Ao comprar um livro na loja da editora, a Queer Livros, o Larvas receberá uma porcentagem da sua compra como apoio. Você ganha mais conhecimento, apoia uma pequena editora independente e também o seu podcast de estudos de gênero e sexualidade. Mas lembre-se, só vamos receber de volta parte da sua compra se você comprar utilizando esse link: http://fmais.co?aff=547191 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
May 08, 2019 |
#12 Isabela Dornelas - História do aborto terapêutico no Brasil
00:45:01
Nessa semana, conversamos com Isabela de Oliveira Dornelas, que é historiadora, mestra e doutoranda em história pela UFMG. Seu trabalho analisou as controvérsias sobre o aborto terapêutico no século XIX, demonstrando como os discursos médicos, jurídicos e religiosos se entrelaçaram para produzir distintas posições relativas a essa técnica. Resgatar uma parte pouco conhecida da história possui valor em si mesmo, todavia a pesquisa de Isabela vai além. Esse olhar histórico e com uma perspectiva de gênero sobre o aborto provoca estranhamento e auxilia a desnaturalizar algumas concepções atuais que possuímos, permitindo a abertura de novos caminhos para se compreender o aborto e suas regulações.
Como anunciado anteriormente, o Larvas agora integra o portal Desaprender que reúne diversos podcasts que de alguma maneira abordam o tema da educação, como o Entre Fraldas, o GizCast, o Plena Mente e outros que ainda virão. Não deixe de conferir o nosso portal e os podcasts parceiros. Com isso, teremos algumas mudanças no Larvas. Nas próximas semanas migraremos o nosso feed para um novo servidor e também faremos algumas alterações em nosso site. Se você escuta por meio de um agregador, você deve continuar recebendo normalmente os nossos episódios. Por meio de nossas redes sociais, daremos mais detalhes sobre o processo de migração e sobre qualquer problema eventual. Então, não esquece de nos seguir! Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Instagram: @larvasincendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Apr 24, 2019 |
#11 Bruna C. J. Pereira - Violência Doméstica contra Mulheres Negras
00:34:42
Nessa semana, conversamos com Bruna Cristina Jaquetto Pereira, que é bacharel em relações internacionais pela UNESP, mestra e doutoranda em Sociologia pela UNB. Nossa conversa foi sobre seu livro Tramas e Dramas de Gênero e de Cor: A Violência Doméstica contra Mulheres Negras, publicado em 2016 pela editora Brado Negro. O livro é fruto de sua pesquisa de mestrado em que por meio de um cuidadoso trabalho de entrevistas faz emergir de maneira bastante complexa as formas como gênero e raça se cruzam no fenômeno da violência doméstica contra as mulheres negras, sempre destacando as maneiras distintas como essa violência pode afetar mulheres pretas e pardas. Para adquirir uma cópia do livro, entre em contato com a autora: brunacjpereira@gmail.com
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Apr 10, 2019 |
#10 Larissa Peixoto e Clarisse Paradis - Mecanismos Institucionais de Políticas para Mulheres #OPodcastÉDelas2019
00:31:01
O episódio dessa semana é um especial para a campanha #OPodcastÉDelas2019, por isso a Larissa Peixoto assumiu como host do Larvas por um dia. Larissa é doutoranda em Ciência Política na UFMG, seu trabalho analisa de forma comparativa a representação política de mulheres (seja ela feita por deputadas ou deputados) nos parlamentos do Brasil, Reino Unido e Suécia. Larissa entrevistou Clarisse Paradis, que é doutora em Ciência Política e professora da UNILAB. Sua mais recente pesquisa se dedica a comparar a atuação dos mecanismos institucionais de políticas para mulheres no sul global, especialmente na América Latina e Africa, focando na Bolívia, Brasil, Cabo Verde e Moçambique. Larissa e Clarisse conversaram sobre suas pesquisas, sobre a UNILAB, uma universidade brasileira um tanto quanto única, sobre o contexto atual de retrocesso político no Brasil e vários outros assuntos.
Para adquirir o livro Traduzindo a África Queer, organizado por Clarisse Paradis em parceria com Caterina Rea e Izzi Madalena Santos Amâncio, acesse: https://www.queerlivros.com.br/traduzindo-a-africa-queer Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Siga a Larissa no twitter: @larissapolitics Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Mar 27, 2019 |
#09 Leandro Colling - Que os outros sejam os normais
00:46:01
Nessa semana, conversamos com Leandro Colling, que é doutor em Comunicação e Cultura, professor da UFBA e atualmente coordena o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCus). Nossa conversa foi sobre seu livro Que os outros sejam o normal, lançado no Brasil em 2015 pela EdUFBA e que acaba de ser traduzido para o espanhol pela editora Egales. No livro, Leandro analisa as tensões entre o movimento LGBT e o ativismo queer em Portugal, Chile, Argentina e Espanha. Seu trabalho contribui para a reflexão sobre as consequências concretas da adoção de distintos enquadramentos teórico-metodológicos para fundamentar nossas práticas políticas. Além disso, é um esforço valoroso de análise comparativa de diversos países, oferecendo em português (e agora em espanhol) uma entrada para se conhecer um pouco mais de cada uma dessas realidades.
O livro está disponível gratuitamente em: http://bit.ly/2XTkxt9 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Mar 13, 2019 |
#08 Luciana Andrade - Lei Maria da Penha: aplicação, desafios e condicionalidades
00:29:21
Nessa semana, conversamos com Luciana Andrade, que é cientista social pela UFV, mestra e doutoranda em Ciência Política pela UFMG. Em seu trabalho, Luciana analisou julgamentos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) sobre violência doméstica contra mulheres para avaliar a aplicação da Lei Maria da Penha, buscando identificar as mudanças que essa legislação promoveu na forma como o judiciário lida com a violência doméstica, além dos limites e condicionalidades dessa aplicação. Sua pesquisa ajuda a abrir a caixa preta da justiça e fornece insights para aprofundarmos as políticas públicas de enfrentamento a violência contra as mulheres.
Seu trabalho pode ser acessado aqui: http://bit.ly/2tGmY4B Ao final de nossa conversa, Luciana recomendou o II Encontro Nacional da Rede de Pesquisas em Feminismos e Política que será realizado nos dias 2, 3 e 4 de abril de 2019 na Universidade Federal de Viçosa (MG). Saiba mais sobre o evento em: https://www.even3.com.br/redefeminismosepolitica/ Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas Quer receber por e-mail avisos de novos episódios e outras notícias? Então, cadastre-se em nossa mailing list: http://eepurl.com/gdVZCb |
Feb 27, 2019 |
#07 Paulo Iotti - Criminalização da LGBTIfobia
01:45:01
O episódio de hoje é um especial sobre a criminalização da LGBTIfobia. Conversamos com Paulo Iotti que é advogado, doutor em direito, ativista LGBTI e autor das ações no STF que buscam a criminalização da homofobia e transfobia. Paulo explicou detalhadamente o que são as ações, o que pedem ao tribunal e porque optou pelas estratégias jurídicas que adotou. Além disso, enfrentou algumas das principais críticas à sua ação como a de que estaria deturpando o conceito de racismo, que violaria a separação dos poderes e a crítica abolicionista que não vê no direito penal uma mecanismo adequado para promoção de direitos humanos. Por ser um episódio gravado e publicado no calor do momento, não foi possível editá-lo para remover pequenos ruídos, repetições e vícios de linguagem, todavia, acredito que isso não vai prejudicar.
A tramitação da ação e as peças processuais são públicas e podem ser acessadas aqui: http://bit.ly/2T0RPXK Como o episódio ficou mais longo que o nosso normal, indicamos abaixo em qual momento cada assunto é abordado. História das ações: 00:02:18 Explicação dos pedidos: 00:09:15: Resposta à critica de deturpação do conceito de racismo: 00:22:36 Síntese dos pedidos das ações: 00:36:45 Resposta à crítica de violação à separação dos poderes: 00:43:51 Resposta à crítica abolicionista: 01:07:31 Agradecimentos, indicações e divulgações: 1:38:11 Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Feb 18, 2019 |
#06 Marco Gavério - A ciência do desejo pela deficiência
00:41:31
Nessa semana, conversamos com Marco Antônio Gavério, que é cientista social, mestre e doutorando em Sociologia pela UFSCAR. Nossa conversa foi sobre sua pesquisa sobre a criação de categorias científicas para explicar os desejos pela deficiência. Sua pesquisa nos ajuda a compreender melhor como nossa sociedade produz determinadas noções de normalidade e anormalidade que instituem uma ontologia negativa para a deficiência. Nesse sistema de sentidos, a deficiência é sempre uma condição trágica e por essa razão o desejo pela deficiência seja em si ou no outro é interditado moralmente e também por meio de categorias patológicas criadas pelos saberes médicos-psiquiátricos. É um trabalho instigante que mostra que os estudos de gênero e sexualidade e os estudos sobre deficiência talvez sempre estiveram ligados.
Seu trabalho pode ser acessado em: http://bit.ly/2th95tm Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Feb 13, 2019 |
#05 Beatriz Bagagli e Luma de Andrade - Travestis na Escola
00:50:56
O episódio dessa semana é um especial para celebrar o dia da visibilidade trans, por isso a ativista e pesquisadora Beatriz Pagliarini Bagagli assumiu como host do Larvas por um dia. Bia é conhecida por seu ativismo trans e por ser a administradora do blog Transfeminismo.com. É formada em letras pela UNICAMP, onde atualmente faz seu mestrado em linguística estudando a disputa pelo sujeito do feminismo entre os discursos transfeministas e feministas radicais. Beatriz entrevistou Luma Nogueira de Andrade, que é doutora em educação, professora da UNILAB e foi presidenta da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura durante os anos de 2017 e 2018. A conversa foi sobre a pesquisa de Luma sobre os desafios e estratégias de resistência de pessoas trans e travestis na escola que resultou em seu livro Travestis na Escola: assujeitamentos e resistência à ordem normativa.
O livro pode ser adquirido aqui: http://a.co/d/7Pdt4AA Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jan 29, 2019 |
#04 Cleyton Feitosa - Políticas Públicas LGBT
00:37:29
Nessa semana conversamos com Cleyton Feitosa, que é pedagogo e mestre em Direitos Humanos pela UFPE e atualmente realiza o doutorado em Ciência Política pela UNB. Nossa conversa foi sobre seu livro Políticas Públicas LGBT e Construção Democrática no Brasil, publicado em 2017 pela editora Appris. Sua pesquisa nos ajuda a compreender melhor as dinâmicas e desafios para o funcionamento das políticas públicas LGBT em nosso país, com uma imersão especial no Centro Estadual de Combate à Homofobia de Pernambuco.
O livro pode ser adquirido em: http://bit.ly/2HeYCIM Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente com doações mensais a partir de um real: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jan 16, 2019 |
#03 Lucas Bulgarelli - Estratégias de engajamento do movimento LGBT
01:02:16
Nessa semana conversamos com Lucas Bulgarelli que é mestre e doutorando em antropologia pela USP. A conversa foi sobre sua pesquisa de mestrado que deu origem a dissertação [ALERTA TEXTÃO] Estratégias de engajamento do movimento LGBT de São Paulo em espaços de interação on-line e off-line (2015-2016). Por meio de sua etnografia, conseguimos compreender os sentidos de alguns conflitos internos ao movimento, bem como suas reconfigurações recentes.
O trabalho completo pode ser baixado gratuitamente em: http://bit.ly/disbulga Lembre-se de nos seguir nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: http://www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente: http://www.apoia.se/incendiadas |
Jan 02, 2019 |
#02 Viviane Freitas - Feminismos na Imprensa Alternativa Brasileira
00:38:37
Nessa semana conversamos com a cientista política Viviane Gonçalves Freitas sobre o seu novo livro Feminismos na Imprensa Alternativa Brasileira. O livro é fruto da sua cuidadosa pesquisa de doutorado que analisou quatro jornais feministas publicados entre as décadas de 1970 e 2010: Nós Mulheres (1976-1978), Mulherio (1981-1988), Nzinga Informativo (1985-1989) e Fêmea (1992-2014). O livro pode ser adquirido aqui: http://bit.ly/2Gh064Q Para celebrar esse nosso segundo episódio, sortearemos um exemplar do livro assinado pela autora. Para isso, siga nossa conta no Twitter e compartilhe o post desse nosso episódio. No dia 26 de dezembro faremos o sorteio e alguma sortuda ou sortudo receberá mais esse presente de natal.
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Dec 19, 2018 |
#01. Tatiana Lionço - Contra a Má-Fé (Larvas Incendiadas)
00:38:55
Esse é o primeiro episódio do nosso podcast. Conversamos com a professora Tatiana Lionço (UNB) sobre o seu novo livro Contra a Má-Fé: conjurações de uma acadêmica de ação direta. O livro é composto por diversas reflexões que Tatiana vem fazendo sobre gênero, sexualidade, democracia e laicidade, especialmente influenciada pelos ataques que sofre desde que participou de um evento no Congresso Nacional.
O livro pode ser adquirido aqui: http://a.co/d/82ljqST Lembre-se de nos seguir em nas redes sociais. Twitter: @incendiadas Facebook: /Incendiadas Site: www.larvasincendiadas.com E-mail: larvasincendiadas@yandex.com Se gostou do nosso podcast, por favor, considere nos apoiar financeiramente: www.apoia.se/incendiadas |
Dec 05, 2018 |